Idosos e o consumo de plantas medicinais, uma abordagem entre pacientes atendidos na Unidade Oncológica de Anápolis

Ao longo do processo evolutivo, o homem selecionou plantas para a sua alimentação e para o alívio de seus males e doenças. O conhecimento popular é baseado nas experiências cotidianas e transmitido de geração em geração. Assim, o presente estudo objetivou conhecer o perfil dos pacientes idosos em tratamento contra o câncer na Unidade Oncológica de Anápolis (UOA), quanto ao consumo de plantas medicinais. Participou da pesquisa 29 pacientes de ambos os sexos. Destes, 48,28% correspondem ao sexo feminino, enquanto os outros 51,72% correspondem ao sexo masculino. A maioria desses pacientes residem no Estado de Goiás, em cidades próximas da UOA e dificilmente informam a equipe médica, sobre o uso de plantas medicinais. As principais plantas medicinais citadas pelos entrevistados são Erva cidreira, hortelã e Noni, e na maioria das vezes, cultivadas no quintal de casa. Os dados, presentes nesse estudo, representam um alerta sobre o perigo do uso de plantas medicinais no decorrer de qualquer tratamento oncológico, em função de possibilidades de interações medicamentosas, principalmente entre pessoas idosas.