Projections of Brazilian biomes resilience and socio-environmental risks to climate change. (English)

Climate change has been considered, at a global level, as one of the main anthropogenic drivers of environmental transformation, especially on biomes, ecosystems and the most vulnerable population. In this regard, the concept of resilience has been widely used in ecology to explain the ecosystem transition thresholds by which forests and other habitats are able to restructure in the face of various external disturbances. However, the concept of resilience in facing climate change impacts and risks through the lens of socio-environmental risks in Brazil is still underdeveloped, especially at the biome level. This article uses the theory of critical transitions to ecological niche distribution modeling in future global warming scenarios by the end of the century, in order to highlight the change in ecological resilience of the Amazon, Caatinga, Cerrado, Atlantic Forest and Pampa biomes, and how the changes in resilience can lead to an increased exposure, vulnerabilities and risks to socio-environmental security. This article shows how an interdisciplinary approach bringing together modeling of biome resilience may be a tool to support decision making and public policies on mitigation and adaptation to climate change and reduce risks to socio-environmental security. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

As mudanças climáticas são consideradas globalmente um dos principais vetores de transformações socioambientais, sobretudo em biomas, ecossistemas e populações mais vulneráveis. Nesse contexto, o conceito de resiliência tem sido frequentemente empregado, sendo utilizado na ecologia para entender os limiares de transição ecossistêmicos pelo qual florestas e outros habitats conseguem se estruturar diante das diversas perturbações externas. No entanto, o conceito de resiliência ante os impactos e riscos das mudanças climáticas pelas lentes de riscos socioambientais no Brasil ainda é pouco desenvolvido, sobretudo na escala de biomas. Neste artigo, utilizamos a teoria das transições críticas à modelagem de distribuição de nicho ecológico em cenários futuros de aquecimento global até o final do século, a fim de evidenciar a alteração da resiliência ecológica dos biomas da Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa, e de que forma as alterações na resiliência podem levar a um aumento da exposição, vulnerabilidades e riscos à segurança socioambiental. O artigo mostra como a abordagem interdisciplinar na modelagem de resiliência dos biomas pode ser um instrumento auxiliar para tomada de decisões no âmbito das políticas públicas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e redução de riscos à segurança socioambiental. [ABSTRACT FROM AUTHOR]

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